Por uma Revolução Solidária
Vivemos um dos momentos mais dramáticos da nossa história! A combinação da maior crise desta geração – a pandemia da Covid – com um governo de extrema-direita e neoliberal deixou o Brasil sem rumo, sem perspectivas, refém da morte e do desastre social.
VEM COM A GENTE!
Filie-se ao PSOL e venha se organizar com Boulos na Revolução Solidária!
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Nota Congressual
O PSOL encerrou no último final de semana (dias 25/09 e 26/09) a etapa nacional do 7º Congresso de sua história. O período congressual é um momento importante em que a militância do partido tem a oportunidade de realizar uma avaliação do passado e apontamentos estratégicos para o futuro, ou seja, é o momento em que buscamos entender coletivamente todos os pontos importantes ocorridos no último período e que nos trouxeram até o momento atual e como deveremos atuar politicamente a curto, médio e longo prazos para impor recuos, derrotas e superar o projeto de ódio e morte que tomou conta do nosso país.
O PSOL Popular, grupo político que desde 2016 se posiciona firmemente contra todos os retrocessos que assolaram o nosso povo como o golpe de estado que levou Michel Temer à Presidência da República e os desdobramentos da autoritária Operação Lava Jato, vem entendendo desde 2018 que o PSOL precisa apresentar ao povo uma saída à esquerda e radical para o Brasil. Nesse contexto, apresentamos a candidatura de Guilherme Boulos e Sônia à presidência, numa aliança com MTST, APIB, Mídia Ninja e PCB, num movimento que se mostrou acertado e foi responsável pelo crescimento orgânico da militância bem como de sua representação institucional.
O acerto da leitura de que o PSOL deve ser um partido popular, radical, amplo e vocacionado à disputa de maiorias na sociedade continuou nos trazendo saldos eleitorais e políticos. Em 2020 elegemos Edmilson Rodrigues à prefeitura de Belém e chegamos ao segundo turno de São Paulo com Boulos e Erundina, além de termos sido o partido que mais cresceu em filiações no último período.
A Revolução Solidária junto com Primavera Socialista apresentou uma tese que defende um PSOL popular, radical, combativo, plural, democrático e comprometido com a unidade das esquerdas, além de uma “Revolução Democrática” no partido. A resolução aprovada avalia que: “Nosso funcionamento ainda evoca o passado. A lógica interna impõe aos filiados e filiadas à participação em uma tendência, com uma participação em geral restrita aos processos congressuais, bancada e instâncias partidárias”. Esta resolução aprovada pela maioria inclui um recadastramento dos filiados, uma política ousada de comunicação interna e uma revisão estatutária com vistas a atualizar profundamente o partido em seu próximo congresso nacional.
Apresentamos uma chapa de unidade, denominada “PSOL de Todas as Lutas” que contou com 228 delegados, representando a maioria de 57%. Essa vitória reconduziu Juliano Medeiros para a presidência do Partido e apontou decisões importantes para o próximo período, tais quais:
1. Não apresentar uma pré-candidatura do partido à Presidência da República para que o partido busque centrar esforços na construção de uma frente eleitoral das esquerdas unitária no plano nacional. A partir desse processo, o PSOL convocará, no primeiro semestre de 2022, uma Conferência Eleitoral Extraordinária para tomar as decisões finais sobre a tática eleitoral do partido, políticas de alianças, distribuição de fundo partidário, regulamentação de candidaturas coletivas e outros temas que sejam pertinentes.
2. Prioridade na participação e na construção na campanha Fora Bolsonaro e na Frente Povo Sem Medo como espaços de articulação e mobilização para a militância do PSOL, que construirá mobilizações de rua com qualquer setor que aceite ir às ruas com o objetivo de derrubar o governo Bolsonaro.
3. Prioridade na construção de um novo projeto programático para uma verdadeira reconstrução do Brasil ao lado dos movimentos sociais. O partido definiu que vai “contribuir com a construção de espaços em conjunto com movimentos sociais (como fizemos em relação à plataforma ‘Vamos’ em 2017/2018)”.
4. Centralidade nas ações de combate à fome defendendo e apoiando iniciativas nos territórios de auto-organização contra a carestia, como as Cozinhas Solidárias e bandeiras como o congelamento dos preços dos alimentos da cesta básica, da energia, o combate às privatizações e a defesa do serviço público, contra a PEC 32 e a reforma administrativa.
5. O recadastramento de todos os filiados e filiadas do PSOL para que a direção do partido possa criar canais de contato direto e permanente com todos e todas, meios de consulta direta à militância do partido, a criação de meios de comunicação direta com os militantes e instituiu uma Executiva Nacional de 19 membros e um Diretório Nacional com 61 membros para a gestão que comandará o partido entre os anos de 2021 e 2023, entre outras iniciativas que buscarão uma “Revolução Democrática” na organização partidária do PSOL.
Acesse na íntegra as principais resoluções aprovadas:
Resolução sobre Conjuntura Internacional